sábado, 8 de outubro de 2016

Cia. Bachiana Brasileira comemora 30 anos

Cia. Bachiana Brasileira apresenta concerto BACH-BRASIL com orquestra e coro no Theatro Municipal

Solista alemã convidada também dará masterclasses a orquestras jovens


O concerto BACH-BRASIL, com orquestra, coro e solistas da Cia. Bachiana Brasileira, será apresentado no Theatro Municipal, em 9 outubro de 2016, às 11h30, sob direção do maestro Ricardo Rocha.  Em comemoração aos 30 anos da Cia. Bachiana Brasileira, o programa é semelhante ao da estreia da companhia, em 1986, e reúne a importância histórica e cultural de Bach, reconhecido como um dos maiores compositores de todos os tempos, à expressão da identidade musical do Brasil, ontem e hoje, na música de concerto. Os ingressos terão preços populares, a R$ 10.

A realização do concerto BACH-BRASIL foi viabilizada por uma bem-sucedida campanha de financiamento coletivo (benfeitoria.com/Bachiana).

Uma parceria da Bachiana com o Consulado Geral da Alemanha no Rio de Janeiro, com apoio do hotel IBIS Centro, traz a violoncelista alemã Regine Daniels-Stoll. A convidada, além de atuar como solista no concerto, ministrou esta semana masterclasses a membros de duas orquestras jovens: Projeto Aprendiz (www.aprendizmusica.com.br - Evandro Rodriguese, regente), de Niterói, e Orquestra da Providência, do projeto Som+Eu (www.sommaiseu.org.br - Anderson Alves, regente) do Rio de Janeiro.
Na orquestra, também estão músicos que tocaram no concerto inaugural da Cia. Bachiana Brasileira, como Marcelo Bonfim (flauta), Elisa Wiermann (cravo), Daniel Passuni (violino) e os irmãos Paulo Santoro (violoncelo) e Ricardo Santoro (violoncelo).

Programa - Concerto BACH-BRASIL

- J. S. Bach: Concerto de Brandemburgo nº 5, BWV 1050, para Flauta, Violino, Cravo e Cordas
Solistas: Marcelo Bonfim, flauta; Ricardo Amado, violino; Elisa Wiermann, cravo

- Marcos Lucas: Sortilégios, Concerto para Violoncelo e Orquestra de Cordas
Solista: Regine Daniels-Stoll, violoncelo

- J. S. Bach: Suite para Violoncelo solo nº 1, BWV 1007, Prelúdio
Solista: Regine Daniels-Stoll, violoncelo

- Heitor Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras nº 9

- J. S. Bach: Cantata BWV 4, Christ lag in Todesbanden

Dia 09/10, domingo às 11h30
Theatro Municipal do RJ
Praça Floriano, S/N - Centro, Rio de Janeiro - RJ
Informações:(21) 2332-9191
Duração: 70 minutos
Ingresso: R$ 10,00

Matéria sobre a campanha no jornal O Globo: http://oglobo.globo.com/cultura/musica/orquestra-perde-patrocinio-faz-crowdfunding-para-bancar-concerto-19889281

Evento do concerto no Facebook: www.facebook.com/events/226554997744440

terça-feira, 4 de outubro de 2016

JOÃO E MARIA - ÓPERA INFANTIL

Na semana do Dia das Crianças, os projetos Ópera na UFRJ e A Escola vai à Ópera apresentam o clássico da ópera infantil João e Maria (Hänsel e Gretel), do compositor alemão Engelbert Humperdinck. Com estreia no dia 12 de outubro, serão realizadas cinco récitas gratuitas no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, sendo duas exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares.

Com direção cênica de Alessandra Vannucci e direção musical de Andrea Adour, a ópera é interpretada por um elenco de talentosos estudantes de canto da Escola, acompanhados por mais de 40 crianças do Coral Infantil da UFRJ, sob a regência de Maria José Chevitarese, e pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência de Ernani Aguiar e Vilane Trindade.

Com duração de 80 min, e cantada em português, para melhor atender ao público infanto-juvenil, toda a ação se passa em torno de João e Maria, protagonistas que agradam crianças - e adultos - de todo o mundo porque são indefesos e inocentes, mas ao mesmo tempo espertos e corajosos, capazes de enfrentar qualquer adversidade ou desafio. Clássico conto infantil dos Irmãos Grimm, um pobre lenhador vive com sua mulher e seus dois filhos próximos a uma floresta negra, onde costumam desaparecer crianças. Eles são muito pobres e mal tem o que comer. Um dia, João e Maria saem em busca de comida e se perdem na floresta. Tentando achar o caminho de volta, encontram uma casa toda feita de guloseimas. São atraídos pela bruxa que dá a eles tudo o que quiserem comer. Mas eles não sabiam que ela estava querendo engordá-los para depois comê-los! Ao descobrirem o plano da bruxa, João e Maria tentam escapar e libertar todas as outras crianças que também eram prisioneiras.

Desde sua estreia em 1983, sob a regência de Richard Strauss, João e Maria tem sido um grande sucesso de público, com sua temática que transita entre infância e maturidade, ingenuidade e esperteza, medo e coragem, conto de fadas e realidade de miséria e fome, e sua musicalidade que combina cantigas infantis e orquestração sofisticada influenciada por Wagner. E tudo começou com uma iniciativa de Adelheid Wette, irmã do compositor, que encomendou a ele algumas canções para acompanhar sua adaptação teatral dessa famosa história. Conforme o trabalho foi se desenvolvendo, o tema foi ultrapassando os limites de uma peça infantil até se converter na mais bem-sucedida ópera com temática infantil.

Dias/Horários
12, 15 e 16/10, qua, sáb e dom, às 16h.
13 e 14/10, qui e sex, às 14h30 (ingressos esgotados - reservados para escolas)

Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ
Rua do Passeio, 98, Centro
Informações: (21) 2240-1441
Duração: 80 min
ENTRADA FRANCA
(Ingressos serão distribuídos uma hora antes dos espetáculos. Sujeito à lotação).

INSCRIÇÃO PARA ESCOLAS: aescolavaiaopera@gmail.com
Dias 13 e 14 já esgotados.

MAIS INFORMAÇÕES: www.musica.ufrj.br

FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Maria José Chevitarese
Direção Cênica: Alessandra Vannucci
Direção Musical: Andrea Adour
Regência: Ernani Aguiar e Vilane Trindade
Solistas:
João: Jacqueline Rezende, Mariana Gomes
Maria: Crislaine Hildebrant, Monalisa Lima
Pai: Marcelo Coelho
Mãe / Bruxa: Beatriz Simões, Tatiana Nogueira
Fada do orvalho: Juliana Sampaio
Fada do sono: Luísa Lima

Assistentes de Direção Cênica: Antonio Ventura, Daniel Salgado da Luz
Assistente de Direção Musical: Carlos Völker-Fecher
Pianistas Correpetidores: Claudia Feitosa, Gustavo Ballesteros

Coral Infantil da UFRJ
Regente: Maria José Chevitarese
Assistente: Pamella Malaquias
Sopranos: Allaine Christina de Souza Andrade, Amarilis Natsu Alcântara Canado, Beatriz Couto, Carolina de Melo Morel, Caterine Benedetto Scaini, Cléo Rodrigues Valentim, Daphne Oliveira dos Santos, Davi Pereira Firmo, Emanuel Nunes Pilger, Enzo Mattos da Silva, Isabele Barbiere Lopes Montanholi, Isadora Rodrigues de Oliveira, João Victor Batista Santos, Laura de Freitas Almeida, Liz Silva Vieira, Luna Taubman Rymer, Maria Raquel de Abreu, Nina Paoni Cavigias Beloni, Paolina Giuditta Veras D’Itria, Pedro Milesi Cerqueira de Siqueira, Roberta da Costa Anver Pachá, Sophia Guedes Malman, Tiê de Kuhl e Machado, Yeles Raquel Gomes de Brito, Yuri Mendes
Mezzo-sopranos: Esther Marinho Santiago, Leticia Elias Menezes, Mayara Rosa Ribeiro, Melyssa da Silva Rodrigues, Mylena da Silva Rodrigues, Nicole Chaga da Conceição Costa, Sara Lyssa Gomes de Brito
Contraltos: Daniele Livian Oliveira Dias da Silva, Francesco Antônio Veras D’Itria, Gabriel Henrique A. S. Blazutti, Guilherme Onofre, Iane Naira dos Reis Almeida, Maria Eduarda Lima Mendes Silva, Maria Rosa Sant’anna Justino, Rodrigo Henrique de Carvalho Silva, Salvatore Fabrizio Maria Veras D’Itria
Assistentes: Carla Antunes, Pamela Malaquias

Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSU7FRJ)
Direção artística: Ernani Aguiar
Violinos: Fábio Peixoto, spalla, Ana Catto, André Bukowitz, Angélica Alves, Caroline de Santa Rosa, Ewerton Cândido, Felipe Damico, Felipe Prazeres, Her Agapito, Iago Pereira, Israel Pessoa, Kelly Davis, Mariana Machado, Marília Aguiar, Mauro Rufino, Ranan Antonini, Ricardo Coimbra, Sarah Cesário, Talita Vieira
Violas: Carlos Eduardo dos Santos, Carlos Eduardo Tavares, Cecília Mendes, Denis Rangel, Erick Alves, Francisco Pestana, Ivan Zandonade, Jessé Pereira, Rúbia Siqueira, Thaís Mendes
Violoncelos: Eleonora Fortunato, Liana Meirelles, Márzia Miglietta, Mateus Ceccato, Murillo Gandine, Paulo Santoro, Ricardo Santoro
Contrabaixos: Larissa Coutrim, Rodrigo Favaro, Saulo Bezerra, Tarcísio Silva, Voila Marques
Flautas: Lincoln Sena, Thaís Bacellar
Oboés: Juliana Bravim e Pierre Descaves
Clarinetas: Felipe Santos, José Guilherme Palha, Lucas Ferreira dos Santos, Matheus Martins
Fagotes: Mauro Ávila, Paulo Andrade
Trompas: Livia Rangel, Mateus Lisboa, Tiago Carneiro, Wilton Barbosa
Trompetes: Alex Ferreira, Anderson Medeiros
Trombones: Brian Ronald, Carlos Henrique da Silva
Tímpanos: Pedro Moita, Tiago Calderano
Percussão: Geiza Carvalho, Marcos Nero
Harpas: Carlos Victor Freitas, Gabriel Vieira
Direção de produção: Vanessa Rocha
Coordenação de palco: Paula Buscácio
Monitores: Carlos Eduardo Tavares, Felipe Damico

Coordenação de Figurinos: Desirée Bastos
Figurinistas: Anne Carestiato, Bid Bujnowski, Bruna Mattos, Catharina Portella, Henrique Guimarães
Assistentes: Alessandra Moraes, Carlos Almeida, Isabel Vanderlei, Kelly Richter, Lana Cristina, Priscila Sara, Raiane Ribeiro, Rebecca Cardoso, Thaianny Theodoro, Tallyson Ramon
Coordenação de Cenografia: Andréa Renck
Cenógrafos: Caroline Amaral, Livia Charret
Cenógrafos Assistentes: Angélica Carvalho, Fernanda Correia, Janice Schultz, Raphael Elias
Assistentes: Alessandra Rodrigues, Alexandre Adamavícius, Anya Louise, Giulia Novais, Kelly Malheiros, Miriam Guilarducci, Nícolas Gonçalves, Vitória Cravo
Cenotécnico: Humberto Silva Junior
Projeto de luz: José Geraldo
Montagem e operação de luz: José Henrique Moreira
SUAT (Sistema Universitário de Apoio Teatral): Ana Carolina Mandolini, Angélica Menezes, Calvin Fernandes, Christiana Couto, Diego Assis, Laís Patrocínio, Larissa Guimarães, Suellen Casticini, Thuany Coutinho, Wilker Lacerda
Produção: Anacris Monteiro, André Garcez, José Mauro Albino
Assistentes de Produção: Fernanda Capão, Layse Ribeiro, Marcos Monteiro
Programação Visual: Anna Carol Bayer
Fotografia: Rafael Reigoto

sábado, 2 de julho de 2016

Terra Brasillis

“TERRA BRASILLIS” é Focada na identidade do povo brasileiro, e enaltece sua riqueza linguística, da influência do tupi às línguas de origem africana e européia. Desta forma, esta nova gente tão diferente do resto do mundo, uma gente que não é européia, nem americana, não é africana e nem mais índio o é, esta “nova gente” que se diz brasileira como disse o grande mestre educador Darcy Ribeiro, reconhece nesta obra a sua identidade. E é na busca de sua própria identidade que está a força deste espetáculo.

FICHA TÉCNICA
Direção de Cena: MAÍRA LANA
Direção Musical/Sopros/Percussão: MARCELO BERNARDES
Autor, Compositor, Cantor/Ator: JUBA MACHADO
Bailarina/Atriz: AMANDA CORRÊA
Bailarino/Ator: ALESSANDRO PORTUGAL
Violão/Voz: RENATO BADECO
Contra Baixo: JORGE MATHIAS
Percussão: GABRIEL POLICARPO e EURICO ZEN
Cenógrafia e Figurino: ANDREA KOSSATZ
Iluminação: LUIS CARLOS NEM
Som: GABRIEL MARTINS
Produção: ANACRIS MONTEIRO e MARCOS FELIPE

Dias 01, 02 e 03 de julho – sex e sáb às 20h, dom às 19h
Teatro Municipal João Caetano
Rua Quinze de Novembro, 35 - Niterói, RJ
Informações: (21) 2620-1624
Ingresso: R$20 (inteira)
Classificação LIVRE

terça-feira, 31 de maio de 2016

‘TROPICALISTAS, o musical’

Um show teatralizado e colorido em estreia no Teatro Carlos Gomes, buscando resgatar a energia dos trópicos. Roteiro e direção do Ciro Barcelos, arranjos de Tim Rescala e direção musical de Jules Vandystadt


‘Sem lenço, sem documento’ e ‘organizando o movimento e orientando o Carnaval’, com uma nova cara, mas a mesma energia, ‘Tropicalistas, o musical’ vem trazer a magia antropofágica e psicodélica de volta. Com muitas cores e muito movimento, o espetáculo será recebido no Teatro Carlos Gomes, com estreia no dia 2 de junho, unindo um grande elenco jovem sob a direção do vanguardista Ciro Barcelos. A Tropicália cruzou o céu do Brasil como um cometa barulhento e multicolorido e, hoje, em uma época de instabilidade não tão distante quanto parece da década de 1960, por que não resgatar aquele espírito de valorização da cultura nacional, da união do POP ART com o Folclore? De 2 a 19 de junho, quinta a sábado às 19h e domingos às 18h, com ingresso a R$ 40 reais e classificação 14 anos.

“Na geléia geral brasileira | Que o Jornal do Brasil anuncia”
(Gilberto Gil e Torquato Neto – Geléia Geral)

A TROPICÁLIA


Com um nome dado por Nelson Motta, inspirado na obra do artista plástico Hélio Oiticica, a Tropicália não podia ser menos que um marco histórico. Ainda que um fenômeno de curta duração, o estrago na nossa vidinha de província foi fatal, iluminando com seus reflexos até os dias de hoje. Os caras da década de 1960 estavam em total sintonia com os mais diversos movimentos que explodiram no mundo, quando os jovens, já prevendo o mundo globalizado de hoje, não enxergavam as fronteiras e queriam tomar as rédeas de suas vidas, com ‘liberdade’ como palavra de ordem. Caetano já dizia, “É proibido proibir”, máxima que diversas gerações, desde então, buscam incessantemente!
Foi assim na Inglaterra, na França, nos Estados Unidos. E foi assim no Brasil com o tropicalismo!  Com uma forma mais leve, os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma revolucionária para a época, arejando a elitista e nacionalista cena cultural brasileira, tornando nossa música mais universal e próxima da realidade nacional e dos jovens. O grupo promovia uma miscelânea de ideias, cheias de cores e com padrões estéticos que uniam temas urbanos e modernos aos folclóricos e populares.

Eu, brasileiro, confesso | Minha culpa, meu degredo | Pão seco de cada dia | Tropical melancolia | Negra solidão
Aqui é o fim do mundo | Aqui é o fim do mundo | Aqui é o fim do mundo
(Torquato Neto - Marginália II)


TROPICALISTAS, O MUSICAL


Tropicalistas é um espetáculo musical brasileiro que mais se remete aos shows performáticos da década de 1960. Seguindo uma trilha musical cronológica que permeia a trajetória tropicalista de seus autores, desde o inicio nos anos 60 à prisão, exílio, e retorno ao Brasil de Gilberto Gil e Caetano Veloso, sem apelar para uma narrativa biográfica, mas apenas musical, o espetáculo canta, dança e interpreta as canções que por si só, já contam a história desse movimento que aproximou a cultura brasileira do que mais interessante se produzia no primeiro mundo. Assim, misturou-se Chacrinha com Jimi Hendrix e Carmen Miranda com Beatles, mas sempre numa ótica brasileira. Antropofagicamente e sem medo!

Atenção | Tudo é perigoso | Tudo é divino maravilhoso
Atenção para o refrão | É preciso estar atento e forte
Não temos tempo de temer a morte
(Caetano Veloso – Divino Maravilhoso)


TRILHA SONORA
Mamãe Coragem - Caetano Veloso
Geleia Geral - Gilberto Gil
Ave Maria - Caetano Veloso
Marginália - Gilberto Gil E Torquato Neto
Soy Loco Por Ti America - Gilberto Gil E Capinan
Baby - Caetano Veloso
Enquanto O Seu Lobo Não Vem - Caetano Veloso
Não Identificado - Caetano Veloso
Pannis Et Circenses - Gilberto Gil E Caetano Veloso
Divino Maravilhoso - Caetano Veloso
Domingo No Parque - Gilberto Gil
É Proibido Proibido - Caetano Veloso
Misereres Nobis - Gilberto Gil
It´S A Long Way - Caetano Veloso
Sambas De Roda (A Capela) – Folclore Baiano
Back In Bahia - Geraldo Vandré
Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores – Geraldo Vandré
Alegria, Alegria - Caetano Veloso
Aquele Abraço - Gilberto Gil


FICHA TÉCNICA
Roteiro e Direção: Ciro Barcelos
Arranjos: Tim Rescala
Direção Musical e Arranjos Complementares: Jules Vandystadt
Assistente de Direção Musical: Claudia Elizeu
Transcrições e reduções: Rodrigo Melsert
Preparação Vocal: Glaucia Mancebo
Assistência de Preparação Vocal: Clarice Gonzallez
Coreografia e Concepção de Figurino: Ciro Barcelos
Assistente de Encenação: Leandro Melo
Diretor Técnico de Acrobacia Aérea: Guilherme Gomes
Preparação Corporal: Michel Robin
Cenógrafo: Carlos Augusto Campos
Cenógrafo Assistente: Leo Jesus
Cenotécnica: Articulação Cenografia
Desenho de Luz: Aurélio Oliosi
Operação de luz: Pedro Lins
Assistência de Iluminação: Maurício Cardoso, Silvio César
Projeto de Som: Fernando Capão e Pedro Capão
Operador de Som: Marcel Almeida
Microfonista: Camile Faro
Execução de Figurino: Thaís Faro e Viviane Rocha
Elenco: Arthur Rozas, Clarice Gonzallez, Cosme Motta Jr, Cristiano Melo, Daruã Góes, Filipe Ribeiro, GabriellaMazzure, Isadora Medella, Jessé Bueno, Maíra Lana, Rachel Moraes, Rico Ayade, Twigg e Verônica Bonfim.
Stand in: Vagner Jacomo
Swing: Leandro Melo
Banda: Pedro Araujo (guitarra e violão), Matias Correa (baixo), Léo Bandeira (bateria), Rodrigo Marins (sax e flauta), Renan Marins (trompete e flugelhorn) e Leo Cortez (percussão).
Direção de Produção: Anacris Monteiro
Produção Executiva: Marcos Felipe
Assistente de Produção: Fernanda Capão
Assessoria de Imprensa: Yanaê Saldanha
Programação Visual: Maruja Studio
Revisão de Texto: Antonio Cerdeira
Beleza: Denis Ramos
Patrocínio: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro e a Secretaria Municipal de Cultura
Realização Ouro Verde Produções
Apoio Escola de Música UFRJ, Cia Bachiana Brasileira, Academia Lorenzo Fernandez, Cultura & Arte, Espaço Lunáticos, Centro de Artes CalousteGulbenkian, Ibis Rio de Janeiro Centro, Rádio Roquette-Pinto, Blog Cultural Ouro Verde, Maruja Studio, Estúdio Riff, ZE-ZE LUSTRES, Salão Vitoria's

De 2 a 19 de junho, qui a sáb, às 19h; dom, às 18h 
Teatro Carlos Gomes
Praça Tiradentes, s/n - Centro - RJ
Informações: (21) 2215-0556
Ingresso: R$ 40,00 (inteira)
Classificação: 14 anos

sexta-feira, 13 de maio de 2016

VALSA Nº 6, DA CIA TEATRO PORTÁTIL, EM CURTA TEMPORADA, no TEATRO GLAUCIO GILL EM COPACABANA

Monólogo de Nelson Rodrigues tem uma boneca no papel de Sônia. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça faz curta temporada no Teatro Glaucio Gill


Sônia, personagem de Nelson Rodrigues no monólogo Valsa nº 6, escrito em 1951, foi assassinada aos 15 anos. Em cena, ela tenta se lembrar do que aconteceu e, aos poucos, vai reconstruindo suas memórias.

Na montagem da Cia Teatro Portátil, Sônia é uma boneca, manipulada pelos atores Flávia Reis, Julia Schaeffer, Ana Moura e Guilherme Miranda. Com direção de Alexandre Boccanera, a peça está em cartaz no Teatro Glaucio Gill, de 12 de maio a 10 de junho.

A linguagem de animação, que permeia a trajetória da companhia, destaca a poesia presente no texto. A proposta de encenação busca valorizar a essência do texto, já que “a peça tem o formato de um poema dramático”, conclui o diretor.
Sem descaracterizar o monólogo, que é levado ao palco na íntegra, Sônia contracena com seus manipuladores para dar vida a este universo poético. Um piano fragmentado e projeções de desenhos animados compõem o cenário de memórias da personagem que busca remontar a sua história.

Texto: Nelson Rodrigues
Direção: Alexandre Boccanera
Elenco: Flávia Reis, Guilherme Miranda, Ana Moura e Julia Schaeffer
Desenho Animado: Beatriz Carvalho e Diogo Nii Cavalcanti

De 12 de maio a 10 de junho, qui e sex, às 20h
Teatro Glaucio Gill
Praça Cardeal Arco Verde s/n - Copacabana
Informações: (21) 2332-7904
Ingresso: R$ 30,00 (inteira)
Duração: 50 minutos
Classificação: 14 anos


'A COZINHEIRA, O BEBÊ E A DONA DO RESTAURANTE' REESTREIA NO RIO DE JANEIRO, DE MAIO A JULHO, NO TEATRO IPANEMA

O elogiado espetáculo infantil da Companhia do Gesto aposta na construção cênica e traz a linguagem dos desenhos animados para o teatro


Sucesso de público e crítica em 2012 (recomendado com cinco estrelas pela revista Veja Rio), o infantil A Cozinheira, o Bebê e a Dona do Restaurante, da Companhia do Gesto, volta aos palcos cariocas dia 14 de maio, sábado, no Teatro Ipanema, em Ipanema. A peça ficará em cartaz até o dia 10 de julho, sempre aos sábados e domingos, às 16h, com ingressos a preços populares.

A receita é, no mínimo, inusitada: linguagem cênica ousada com sonoplastia e ritmo frenético de desenho animado.  Como nos demais espetáculos da Companhia do Gesto, a fala fica em segundo plano, dando espaço a linguagens cênicas não convencionais. A peça foi criada a partir do roteiro original do ator Ademir de Souza (prêmio Zilka Sallaberry de melhor ator/2008), ele mesmo responsável pela sonoplastia da peça no palco. Em cena, duas mulheres – a Dona do Restaurante e a Cozinheira (respectivamente Tânia Gollnick e Cecília Ripoll) –, veem sua rotina de trabalho e sua relação cotidiana transformadas pelo aparecimento de um bebê à porta dos fundos do restaurante. Toda a ação acontece na cozinha, com as duas mulheres divididas entre atender os clientes, cozinhar e cuidar do bebê. Tudo regido pela enigmática figura de um maestro-sonoplasta, que executará as sonoridades em sincronia com a movimentação das atrizes, no próprio palco.

O espetáculo utiliza-se de máscaras criadas pela própria Cia do Gesto para o desenvolvimento dos personagens durante o processo de pesquisa e criação cênica. Com direção de Luis Igreja, a montagem resgata a estética dos desenhos animados clássicos dos anos 40 a 60, baseada na ausência de diálogos, muita música e rica sonoplastia. Diretor também dos programas “Tem criança na cozinha”, do Gloob, e de “Em família”, do Canal Saúde, Igreja se diverte com a mistura das plataformas: "Levamos a animação do cinema para o teatro e a linguagem do teatro para a TV. A receita acaba ficando mais refinada em todos os sentidos", observa.

A Cozinheira, o Bebê e a Dona do Restaurante dá  sequência a uma premiada trajetória de pesquisa sobre linguagens cênicas não convencionais da Companhia do Gesto, que nos últimos anos produziu espetáculos infantis de grande sucesso de público e crítica como 'Procura-se Hugo', 'Fábulas dançadas de Leonardo Da Vinci', 'Maria Eugênia' e 'Claún! Palhaços Mudos'.

Roteiro: Ademir de Souza
Direção: Luis Igreja
Elenco: Cecília Ripoll, Tania Gollnick e Ademir de Souza
Assistente de direção: Cecília Ripoll

De 14 de maio a 10 de julho, sáb e dom, às 16h
Teatro Ipanema
Rua Prudente de Morais, 824 - Ipanema
Informações: (21) 2267-3750
Ingresso: R$ 30,00
Classificação: Livre
Duração: 90 minutos


TEMPO, UM MONÓLOGO CIRCENSE' se apresenta de graça em arenas culturais da Prefeitura

Em algumas sessões haverá audiodescrição para deficientes visuais


Foto: Ramom Moreira
Após a sua estreia em Marselha, na França, em 2015, seguida das apresentações em Aracaju, Recife e Belo Horizonte, 'Tempo, um monólogo circense' chega ao Rio de Janeiro com sessões gratuitas nas arenas culturais da Prefeitura durante os meses de maio e junho.  A montagem, encenada pelo ator - acrobata Bruno Carneiro, passará por Pedra de Guaratiba (13 e 14 de maio), Pavuna (18 e 19 de maio) e Bangu (02 e 03 de junho). Em algumas sessões haverá audiodescrição para deficientes visuais. A performance integra o Circuito Cultural Rio, idealizado pela Secretaria Municipal de Cultura e pela Prefeitura do Rio, para a programação cultural dos períodos Olímpico e Paralímpico, que vai de maio a setembro de 2016.

'Tempo' é um monólogo circense onde a personagem, o próprio artista de circo, divide com o público suas experiências na arte e na vida, incitando o espectador a pensar sobre o tempo. "Quanto tempo dispomos para realizar nossos sonhos, construir uma história, recomeçar? O que nos restará quando não houver mais tempo? Nada como o tempo! Todo o tempo é pouco! Tempo é dinheiro!"

Bruno utiliza-se de técnicas de contorção, acrobacia de solo e aérea e divide com o público suas experiências, oferecendo lembranças de sua vida durante os tempos áureos em que era um artista de renome do Circo Tradicional. As lembranças saem de uma caixa de Pandora, como um convite para vivenciar um momento íntimo e pessoal do próprio artista. Em "Tempo" a força física se encontra com a doçura do movimento, numa interpretação forte e marcante, mas ao mesmo tempo sutil, delicada e tocante.

Intérprete: Bruno Carneiro
Autores: Bruno Carneiro e Raquel Rache
Direção: Raquel Rache

Classificação: 14 anos
Entrada Franca
Duração: 60 minutos

PROGRAMAÇÃO


Dias 13 e 14 de maio, sex e sáb, às 19h 
ARENA CARIOCA ABELARDO BARBOSA - CHACRINHA
Rua Soldado Eliseu Hipólito, s/nº - Pedra de Guaratiba.
Informações: (21) 3404-7980
*Dia 13 sessão com audiodescrição

Dias 18 e 19 de maio, qua e qui, às 15h
ARENA CARIOCA JOVELINA PÉROLA NEGRA
Praça Ênio, s/nº - Pavuna
Informações: (21) 2886-3889
*Dia 18 sessão com audiodescrição

Dias 02 e 03 de junho, qui, às 15h; sex, às 17h
ARENINHA CARIOCA HERMETO PASCOAL
Bangu Endereço: Praça 1º de Maio s/nº - Bangu
Informações: (21) 3332-4909
*Dia 03 sessão com audiodescrição